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Após um intervalo mais longo que o costume, a revista Sinal de Menos volta às atividades defrontando-se com um mundo estruturalmente abalado e alterado em todos os sentidos para pior… Em especial nestes últimos cinco anos parece que entramos em fase de aceleração e ampliação do caos global – muito embora olhando retrospectivamente fica claro que as tendências para essa situação já estavam dadas há um bom tempo. Há quinze anos, quando começamos nossos encontros e primeiras publicações pareceu-nos que ainda havia alguma energia social represada que merecia reflexão e expressão crítica. Havia bifurcações possíveis. Hoje o quadro se altera: os absurdos saltam à vista e são reiterados numa sociedade anômala e incorrigível, sem práxis alternativa que lhe caiba, como que dispensando até mesmo qualquer noção de crítica.
No quadro de crise sistêmica avançada, as guerras na Europa e em Gaza multiplicam as chances de uma catástrofe global, incluindo o uso de armas nucleares. A ascensão da extrema direita responde à tendência de desemprego estrutural, desclassificação social, migrações forçadas e inflação mundial crescentes face a face aos processos produtivos revolucionados pela robotização e as tecnologias ligadas à Inteligência Artificial, cujo sonho é outro pesadelo à parte. Ao lado da grande guerra quente emerge a guerra civil neoliberal disfarçada de ajuste e adaptação aos novos tempos, verdadeira guerra contra os marginalizados “ociosos” e perdidos da sociedade do trabalho, em que se sucedem os efeitos da precarização total do trabalho, o encarceramento em massa, a “racionalização” produtivista da escola, da assistência social e dos serviços de todos os tipos. As necessidades sociais passam a ser inimigas da nação enquanto o capital em um grau cada vez maior de concentração dá forma a mais uma onda de milionários e bilionários, o Estado entra na linha de fogo das privatizações e é esbulhado de maneira adiantada pela crescente espiral do endividamento para simplesmente poder manter e afiançar a pilha monumental de dívidas e compromissos políticos pré-estabelecidos. O Estado torna-se cada vez mais parecido com uma guerra de máfias e gangues, saqueado por lobbies corporativos e interesses privados. Só dessa maneira absurda e irracional a racionalidade civil-burguesa ainda é “confiável” e “tem sentido”, ou seja, mantendo mercados financeiros, bitcoin e de consumo artificialmente aquecidos, além dos oligarcas do poder e da riqueza de barriga cheia. O superávit fiscal importa ao capital que se alimenta da dívida pública e da ficcionalização das bases monetárias, tornando-se a melhor arma para assaltar a máquina pública e fazer governos de reféns de uma política de cortes e favorecimento de ainda mais loucos negócios nas fronteiras de expansão. Isso empurra então a máquina de acumulação para fins de acumulação ainda mais rápido e adiante para o abismo do colapso… Um circuito internacional de dívidas e endividados forma uma nova Cordilheira dos Andes a cada década, enquanto o Capital que se acumula em seus cumes nevados (prestes a derreter com as novas ondas de calor extremo?) devasta o meio-ambiente através das fronteiras de mercadorias do agronegócio e da queima de combustíveis fósseis e empobrece a sociedade, prostrada como massa assistida pelos programas sociais de salvação, sem margem de ação para qualquer transição energética ou modelo de “desenvolvimento ecológico alternativo” do capitalismo. O custo da reprodução dessa sociedade e seu modo de vida espoliador tornou-se incomensurável. Mas quanto mais atinge em cheio os trabalhadores precarizados e os territórios de extração de matérias-primas, mais as demandas por crescimento calam a opinião dissonante. No horizonte todos percebem o caos da devastação, da guerra e da pilhagem de todos contra todos. Os dois impérios geoeconômicos em conflito provavelmente apenas estudam o melhor momento para iniciar o confronto final.
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Contra isso, nada parece mais possível a não ser as vozes da crítica e da dissidência residuais, que no entanto são emudecidas ou estão derrotadas de antemão pelo simples esgotamento físico e político-moral das lutas sociais, que quase já abdicam de qualquer sofisticação teórica ou prática, pois luta-se pelo mais básico dos básicos direitos humanitários em meio à barbárie instalada. Não por acaso o motim é a forma informal de luta predominante neste período em todo o mundo. A sincronia dos processos de degradação social e ambiental se vê nitidamente na ascensão do individualismo neoliberal de massas, no novo conformismo radical das classes médias, nas formas de competição feroz no mercado de excluídos, em sua corrida por subempregos e alternativas rebaixadas de sobrevivência a qualquer preço. Tanto quanto se vê pela dimensão catastrófica inédita das mudanças climáticas em 2024, tais como previstos há décadas pela ciência climática: recordes de temperatura e aumento exponencial dos eventos extremos, das chuvas no Sul do Brasil até as secas na Amazônia e Nordeste, a continuação do desmatamento e da ampliação das fronteiras agrícolas, as populações indígenas vulnerabilizadas, a atividade mineradora e petrolífera (agora com projetos de expansão na Amazônia), enquanto o mundo amplia a escala de desastres e seus problemas talvez já irreversíveis, dentre eles o aumento da temperatura dos oceanos, a morte dos corais e a escassez de água potável, que já atinge cerca de um bilhão de pessoas no mundo. Tais tragédias não têm nada de didáticas. Para piorar a situação imensamente piorada, já surgem promessas de reconstrução do Rio Grande do Sul aproveitando-se do caos instalado para implementar o que Naomi Klein denominou a “doutrina de choque”: políticas de desmonte do Estado e apropriação de terras e recursos para novos empreendimentos privados. Depois de afogar a população e implodir os projetos e a legislação ambientais no estado, resta ao neoliberalismo esfolar a todos, especialmente os mais pobres.
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Em termos de política, esse quadro de opacidade e expectativas declinantes é seguido pelo encanto neoliberal autoritário de extrema direita, a cegueira final que tolda a visão crítica e se alinha numa espécie de “Internacional Neofascista”. Como o fascismo histórico, segue nacionalista, anticomunista e militarizada, mas agora também mais abertamente negacionista, fundamentalista religiosa e neoliberal-apocalíptica, com o velho gosto apurado pela falsificação e o desejo pela catástrofe. Javier Milei que o grite abertamente em meio ao empobrecimento geral dos argentinos: “Viva la Libertad, carajo!”, é o que unicamente importa a seus eleitores. A política de mega-encarceramento de Bukele em El Salvador poderia inverter o lema (“A la Prisión, carajo!”) e ambos estariam dizendo a mesma coisa. Ao que tudo indica, outras facções e partidos ganharão espaço, talvez formando governos ditos “conservadores” de ultradireita e caindo nessa esteira fatal (Estados Unidos, Holanda, Finlândia, Itália, Hungria, Polônia, talvez também Espanha, Alemanha, França, Portugal; além do Leste, Rússia, Ucrânia, e da Ásia, Filipinas, Índia…). No Brasil não é diferente, pois aqui temos uma das vanguardas do processo, o ex-presidente genocida e ecocida do Brasil proprietário, o Capitão dos “Conservadores” que representa para seus seguidores fanatizados a imagem da “guerra pela família, pátria e liberdade”, a “revolta contra o sistema” e agora mesmo, diante do desastre do Sul, a ética de guerra camuflada pelo lema anarcocapitalista-populista do “Agora é o povo pelo povo”.
Do outro lado desse espectro, a esquerda parece ter enterrado qualquer ética radical, para não dizer política, que se oponha ao Capital e ao Estado. Este é o modelo invertido que aposta no mínimo esforço de radicalização política, o modelo para uma esquerda declinante que se faz quando governa acuada por forças da ordem neoliberal em suas próprias fileiras e aceita jogar no campo do outro, por certo tendo de confrontar o poder de classe e a força dessa degradação ideológica que desponta no “mundo virtual paralelo” construído pela extrema direita bolsonarista. A esquerda lulista que já vinha degringolando desde o primeiro governo Lula, sem base social mobilizada e que, ao recusar engajamento em campanha pelo impeachment e disputar a eleição como se nada houvesse acontecido, ajudou a legitimar o bolsonarismo como “novo normal”, finalmente tornou-se simples capa legitimadora de um Governo de centro-direita, abertamente confessando que lhe resta pouco para fazer senão o “ajuste fiscal” e o “arranjo” do que é um puro ninho de contradições. Se não é por covardia, senilização e burocratização avançada de quadros, é no mínimo por falta de comunicação, articulação e imaginação crítica o que define o que sobrou dos antigos quadros dessa esquerda.
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A CAPA desta edição, produzida por THIAGO CANETTIERI, procura condensar todos esses temas produzidos em sua base pelas fantasmagorias do trabalho social abstrato. Se há motivo para editar ainda assim uma Revista de “crítica da sociedade das mercadorias”, este se tornou hoje quase exclusivamente uma questão de princípios teóricos renitentes mais ou menos reduzidos à moral de um pequeno grupo de pessoas: não aceitar o que aí está, mesmo que esse inconformismo abstrato nada altere no produto e na sociedade exponencialmente piorada que avante marcha.
Este número 16 da revista inicia-se, assim, com a entrevista do professor Daniel Feldmann feita em conversa com Frederico Lyra: A aceleração da guerra e do caos globais: Antissemitismo e Islamofobia como Ideologias de Crise. A entrevista, fruto de conversas que se iniciaram por volta do dia 10 de outubro 2023, isto é, poucos dias depois do atentado amok perpetrado pelo Hamas e no momento em que ficava claro no horizonte o horror absoluto que se anunciava com a futura a invasão de Gaza, foca-se nos elementos fundamentais desse tempo de aceleração da desintegração global, refletindo a partir do conflito em Gaza, captando a emergência das ideologias de crise complementares, mas vai bem além de seus termos, tecendo uma densa rede de mediações históricas com as questões do presente. Daniel Feldmann é economista e leciona no Departamento de Economia da Universidade Federal de São Paulo. Tendo feito uma contribuição anterior para Sinal de Menos sobre teoria da crise, também destacamos aqui um livro seu ainda há pouco lançado, escrito em parceria com Fábio Luís Barbosa dos Santos, que elabora a crítica fundamental das contradições dos governos “progressistas” na AL nesta etapa histórica nova da crise global (O médico e o monstro: uma leitura do progressismo latino-americano e seus opostos, Elefante, 2022).
Quando terminamos o último número da revista, tínhamos como projeto a produção de um dossiê sobre escravidão moderna e contemporânea. Assim, abrindo o dossiê Escravidão, GABRIEL SILVA e AGNES DE OLIVEIRA, no artigo Escravidão penal, guerras e capital: o cárcere como proletarização, desvalorização do trabalho e a perspectiva abolicionista, procuram pensar a atualidade do encarceramento em massa e do trabalho escravo, como problemas até hoje ainda fortemente marginalizados dentro da própria esquerda. Pensar o tema significa dar lugar ao historicamente específico no Brasil e no mundo, e não dizer que tudo se repete como se a sociedade do trabalho vivesse no reino do Mesmo. Trata-se de analisar então o nexo funcional entre os fenômenos do encarceramento e do trabalho escravo, frequentemente apresentados como “arcaicos”, e a reprodução atual de uma totalidade social caracterizada pela crise estrutural do trabalho e a acumulação interminável de dinheiro, pelo racismo e a cisgeneridade.
Em seu artigo Uma workhhouse dos trópicos – Sequelas da escravidão em “O caso da vara”, de Machado de Assis, CLÁUDIO R. DUARTE discute um dos contos mais ilustres desse escritor que desvendou como a escravatura se enervou na consciência e nas práticas da sociedade periférica, em especial de seus potentados imaginários do tamanho da pequena burguesia da corte fluminense. Mostra como uma oficina de aprendizagem de costura pode disfarçar uma espécie de “casa de trabalho compulsório nos trópicos” algo similar formal e funcional aos experimentos de adestração do trabalho livre no mundo adiantado do centro. Anulando qualquer dissidência do feixe de varas do poder constituído, esse tipo de empreendimento lucrativo era um micro-laboratório local da combinação do arcaísmo escravagista com a moderna disciplina do trabalho abstrato que então se implantava no mundo, trançando o elo estrutural imprescindível entre os processos de produção e acumulação primitiva das periferias com a história da acumulação de capital em nível global. Machado de Assis não só dá conta de tais elos objetivos ocultos como dá a nota dissidente de uma crítica do encanto que paira sobre tal sistema de autoconservação pelo trabalho compulsório. Pois hoje mais do que nunca talvez todo trabalho tornou-se apenas trabalho compulsório disfarçado: punição e castigo de uma sociedade escravizada pelo capital.
A seguir temos dois artigos de HARRY CHANG, autor pioneiro da “teoria crítica da raça” a partir dos anos 70 nos EUA, publicados com introdução e tradução de Daniel Cunha, a saber: Dialética das categorias raciais e Raça e classe. Chang busca conceituar “raça” e racismo fazendo uso da teoria crítica marxiana, em particular a teoria da reificação e a dialética entre processo histórico e formação de conceitos. O resultado, como esperado, tem maior poder explicativo do que as noções liberais de “preconceito” e “representação”.
Fechando o dossiê sobre o tema, em O que resta da escravidão? Ou, a longa duração de um arcaísmo moderno, CLÁUDIO R. DUARTE propõe um diálogo com O soldado antropofágico – Escravidão e não-pensamento no Brasil, o novo livro de ensaios do psicanalista Tales Ab’Sáber lançado em 2022, elaborando uma espécie de deslocamento crítico-dialético por/de seus temas e principais problemas.
Passamos então para o segundo dossiê sobre o colapso ambiental. Em seu texto A natureza se declara inocente novamente! Da fome no Sahel de 1972 aos refugiados climáticos no Rio Grande do Sul, DANIEL CUNHA busca compreender a recente catástrofe no Rio Grande do Sul e especialmente Porto Alegre a partir da constituição histórica de duas visões de mundo nos anos 1960-70: a ciência climática e, na sequência, o neoliberalismo. Fazendo uso de dois de seus expoentes mais coerentes – o meteorologista argentino Rolando García e o economista estadunidense William Nordhaus -, mostra-se que, na disputa política pela forma do metabolismo com a natureza, a visão de mundo neoliberal, hegemônica atualmente ao longo de praticamente todo o espectro político, produz constantemente “zonas de sacrifício” cujos custos para evitar ou mitigar os danos do aquecimento global não são “economicamente viáveis”. Porto Alegre é o caso mais recente, onde confluem todas as escalas, da local à global.
THIAGO CANETTIERI, partindo das notícias acumuladas da catástrofe climática, apresenta em seu texto Crise ambiental | Crise urbana | Crise do capital a relação existente entre esses três termos. O diagnóstico da crise ambiental não pode ser completo sem considerar a transformação do ambiente no processo de urbanização e ambos não são compreendidos sem tomar em análise a dinâmica contraditória do capital. Desse modo, o texto trabalha em apontar as conexões entre a crise ambiental, a crise urbana e a crise do capital.
Em Ecologização do capital: esboços da crítica – Formas capitalistas de enfrentamento da crise ambiental, JULIO CESAR PEREIRA MONERAT pensa, a partir de seu título sugestivo, as maneiras como o “capitalismo verde” se torna uma forma de ideologia suplementar para a terra devastada que produz e tenta recuperar para continuar a devastar, como ilustrado nos casos da reciclagem, da eficiência energética e da bioeconomia.
O artigo A Sociedade Exponencial, de YAGO QUIÑONES TRIANA, mostra a quádrupla convergência exponencial: produção, consumo, população e poluição. A sociedade do capital em crise obriga que as taxas de crescimento de cada uma dessas variáveis sejam cada vez maiores. Segundo o autor, isto apresenta uma contradição básica e dramática: como pode sobreviver uma espécie que tende a se expandir de forma desmedida se, basicamente, depende dos recursos limitados de um planeta finito?
O próximo texto procura pensar a relação entre ética e economia capitalista.
Mobilizando clássicos da sociologia (Manheim, Bourdieu e outros) e da economia política e sua crítica (Smith, Bentham, Marx, Keynes, Polanyi…) o artigo A economia e o carro de Jagrená, de GLAUBER LOPES XAVIER, desenvolve assim, sob a metáfora do “Carro de Jagrená” (da mitologia hindu), as formas do enlace e sobretudo do desenlace dos dois termos em confronto. A economia contemporânea segue desencaixada de qualquer referencial normativo objetivo obrigatório, movendo-se desgovernada, talvez para o nada do colapso socioambiental. Como dirá em sua conclusão, “todo o seu potencial produtivo é orientado pelo lucro”, pois apenas o autointeresse dos sujeitos de mercado mobiliza suas paixões. As digressões do texto tentam mapear como a economia política justificou “racionalmente” uma tal cegueira social equiparável a uma figura mitológica monstruosa.
PRISCILA MATSUNAGA, na sequência, põe a crítica teatral para pensar o mundo do dinheiro, comparando dois autores, duas peças: Shakespeare (O mercador de Veneza) e David Hare (O poder do sim). Em seu artigo O dinheiro não conhece a gramática do não, a autora aponta para o fim de linha na cena teatral, em que a positividade e a redundância do capital apenas se afirma e se confirma; como dirá sobre o trabalho de Hare: “O poder do sim faz coincidir conteúdo e forma e enreda o leitor e espectador em um ciclo que parece inescapável reafirmando o sim aos clichês, ao cinismo e ao dinheiro como convenção absoluta”.
Alberto Sartorelli forneceu à revista a tradução do texto “Abstração Real” e as origens da abstração intelectual na Antiga Mesopotâmia, do estudioso JOACHIM SCHAPER. Dialogando com os Grundrisse e a partir de descobertas historiográficas posteriores, o autor propõe que a abstração real foi constituída não na Grécia antiga com base na troca, como proposto por Sohn-Rethel, mas anteriormente, na Mesopotâmia, a partir da produção de mercadorias.
Maio de 2024.
Sumário #16 vol. 1
Editorial
Entrevista de Daniel Feldmann a Frederico Lyra
A aceleração da guerra e do caos globais
Antissemitismo e islamofobia como ideologias de crise
ARTIGOS
Dossier escravidão moderna e contemporânea
Escravidão penal, guerras e capital
O cárcere como proletarização, desvalorização do trabalho, e a perspectiva abolicionista
Gabriel Silva e Agnes de Oliveira
Uma Workhouse dos trópicos
Sequelas das escravidão em “O caso da vara”, de Machado de Assis
Cláudio R. Duarte
Harry Chang: pioneiro da teoria crítica da raça
Introdução por Daniel Cunha
Dialética das categorias raciais
Harry Chang
Raça e classe
Harry Chang
O que resta da escravidão?
Ou, a longa duração de um arcaísmo moderno
Deslocamentos dialéticos d’O soldado antropofágico, de Tales Ab’Saber
Cláudio R. Duarte
Dossier colapso ambiental avançado
A natureza se declara inocente novamente!
Da fome no Sahel de 1972 aos refugiados climáticos do Rio Grande do Sul
Daniel Cunha
Crise ambiental | Crise urbana | Crise do capital
Thiago Canettieri
Ecologização do capital: esboços da crítica
Formas capitalistas de enfrentamento da crise ambiental
Julio Cesar Pereira Monerat
Sociedade exponencial
Yago Quiñones Triana
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A economia e o carro de Jagrená
Glauber Lopes Xavier
O dinheiro não conhece a gramática do não
Priscila Matsunaga
Artigo traduzido
“Abstração real” e as origens da abstração intelectual na antiga Mesopotâmia
A história econômica da Antiguidade como uma chave para a compreensão e a avaliação da teoria do valor-trabalho de Marx
Joachim Schaper
20/05/2024
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